sábado, 17 de setembro de 2016

Sobre morte e vida... Vida e morte

Ontem eu fiquei triste com a morte do artista... porque era novo, tinha família, um bom emprego, uma boa pessoa... tanta coisa a realizar... e caiu a ficha! EU TAMBÉM!
E eu que tenho a filosofia de vida de não ter tempo pra ser triste, de viver sem pendências, me peguei fazendo o oposto de tudo que eu acredito...pra pensar, né?!
Achei esse texto na net que traduz um pouco do que penso:

"Assim silenciosa e apressadamente as águas do "velho Chico" levaram o artista!"
E eu fico pensando no quanto a morte sempre quer ensinar algo.
"A morte precisa ter uma utilidade", dizia Gandhi.
Chocar um país, tirar o chão, mostrar que ela é assim. Vem sem explicar, algumas vezes, sem chance de despedidas, sem deixar as coisas em ordem.
A morte nos convida à vida!
Pode parecer insano. Mas é a maior verdade que temos diante do nariz, porém, viramos o pescoço para não enxergar!
Eu caminho ao lado dela! A morte está ao meu lado. 
Ela me ensina sobre a fragilidade humana.
Convida-me sempre a deixar a carga mais leve, achar graça de tudo, não acumular nada! 
Sou turista, de passagem por esta linda paisagem terrena...O rio da integração nacional chamou para si o artista e a atenção da nação! 
Deixou-nos um recado bem claro... Em segundos, nossos sonhos, contratos, ambições, podem ser levados pela correnteza!
Vivamos muito, de preferência com alegria e paz, só por agora!
Pode ser que não haja depois!"
Lindo Texto Cristiane Framartino Bezerra.

Descanse em paz Domingos.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Hiatos

Falávamos sobre hiatos...e o fato de não nos conhecermos mais. Mas, eu acredito na essência! A gente lapida, envelhece, amadurece... Mas o que nos motiva não muda... Nem o que magoa... A verdade é que a essência é a mesma... Sempre...
Não se tratava de um hiato, mas de  um reencontro.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Antídotos



É impressionante a capacidade que a gente têm de criar antídotos pra nossa própria vida.
Fui assaltada há cinco dias a caminho do aeroporto, logo cedo, com meu marido e uma amiga...roubaram tudo, carro, dinheiro, material de trabalho, as malas que estavam no carro com tudo do bom e do melhor que comprei fruto de muito trabalho...e junto com a sensação de impotência vem a sensação otimista de que "- Nada aconteceu!" "- Estamos bem!"
E então a gente reprime o choro, porque mesmo depois de ser assaltados devemos ser gratos!
E o corpo dias depois ainda reage, pensando qual é mesmo a melhor forma de lidar com isso?
Será que a vida moderna é um jogo de antídotos?
Se estamos infelizes com a vida presente, focamos no passado, e em tudo que foi um dia para justificar a falta de coragem de mudança?
Se o trabalho não realiza profissionalmente, o foco então são as contas pra pagar...a crise financeira...
Se o governo atual não tá bom, pelo menos eu não votei nele, ou o anterior roubava mais... ou ainda, não vejo mais o noticiário!
Se o casamento já não te faz feliz, é melhor ficar casado do que ficar sozinho! Ou ainda, foca nas qualidades...
E são tantas razões para sermos meio felizes... meio seguros... meio humanos.
Que fica difícil saber como sentir, amar, gostar, curtir e até mesmo sofrer de verdade.
E a segurança, a felicidade, a tomada de decisão e o sofrimento em si, parecem atos dissimulados... desmerecidos... ou ainda OTIMISTAS!
E eu que sinto, penso, ajo, decido, amo... sinto-me escorregando entre os viézes hipócritas insonsos daqueles que não têm o domínio das próprias percepções. Cobaias de um laboratório gigante, que criou gerações conformistas.
E ainda que hipérbole: assustada, grata, rasgada por dentro.... revoltada e católica! Cheia de amor, certezas e dúvidas....
Trago um punhal nos dentes, olhos cheios de lágrimas, braços fortes, isenta de antídotos.


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Sobre a felicidade e o encerramento de ciclos



Estava falando hoje com uma amiga sobre os ciclos que encerram, pessoas que saem da nossa vida... coisas que são como são, e que de alguma forma fazem a vida valer a pena.
Você já reparou como as pessoas mais felizes e prósperas não têm tempo de fazer mal pra outras pessoas?
E essas pessoas estão cada vez melhores em suas vidas, sem amargar derrotas ou fofocas... simplesmente, porque tanta coisa boa acontece, que o tempo passa e a vida flui. Justa, honesta, sábia e irônica.
A verdade é que a gente colhe exatamente o que planta... ( e nesse momento, você pode estar me achando maluca e pensando "- Nem sempre!") A grande xarada é que quem faz maldade, jogo sujo, fofoca, colhe um resultado rápido, mas inconsistente... que passa rápido, e a verdade, simplesmente aparece. E que quem pratica o bem, sempre, persistente, de coração aberto, fazendo sempre sua parte, hora ou outra, por mais longos e tentadores que pareçam os dias, colhe um resultado consistente, por mais tempo que leve pra vida traçar seu curso e colocar no caminho o que é de merecimento. Mas tanto pro bem, quanto pro mal, o tiro é sempre certeiro e evidente pros dispostos a enxergar.
Acredito que temos sempre a oportunidade de resgatar pessoas, pendências, oportunidades. Alguns o fazem, outros golpeiam erroneamente as mãos que lhes são estendidas.
O hábito de julgar, amargar e envenenar é ferramenta dos infelizes e incompetentes... que ao destilarem sua maldade, tiram do próprio caminho os bons fluídos que os rodeiam e quase nunca, afetam o alvo de sua ira, uma vez que este, normalmente está ocupado demais, vivendo a sua vida feliz.
O dia hoje pra mim termina evidenciando coisas que eu já sabia, mas que muitas vezes, não sei porque insisto...
1- Quando a vida tira alguém do seu caminho, é porque esta pessoa já cumpriu seu papel nesta jornada. Saiba deixar partir.
2- Uma história só acaba quando um ciclo se fecha. Se existe a sensação de injustiça, ele permanece aberto... seja paciente e observe!
3- Respeite sua intuição! Não tem nada a ver com religião; é seu corpo trabalhando ao seu favor!
3- Fatalmente, você colherá o que plantou!
4-Seja grato, honesto e persistente! Acima de tudo, seja do bem!
5- Seja Feliz! O Universo conspira pra que os que não participam, sejam telespectadores da sua vitória.
Felicidade é uma questão de escolha!

segunda-feira, 27 de outubro de 2014


Assim funciona a DEMOCRACIA:
Vence a vontade da maioria, ainda que seja a vontade dos IGNORANTES!

Não sou separatista, xenofóbica, muito menos uma burguesinha mimada... Tucana ou Petista!
Filha de pais trabalhadores e família humilde, neta de nordestino com muito orgulho! Estudei em escola pública, fiz faculdade municipal, e trabalho pra CARALHO! Faço trabalho voluntário! Trabalho hoje na área comercial e pago TODO mês 27,5% em impostos pra continuar ter que pagando plano de saúde, seguro do carro, IPVA, IPTU e IMPOSTO DE RENDA. Trabalho muito e tenho somente 20 dias de férias por ano!
Sou casada há 7 anos, meu marido trabalha mais de 12 horas por dia como autônomo e aos 35 anos não me sinto confortável para ter um filho, porque SEMPRE acho que o dinheiro não é suficiente. Não sou elegível a nenhum tipo de benefício social... estou entre aqueles que têm somente DEVERES! De contribuir, de ser julgada patricinha, de ajudar os que precisam, de pensar nos outros. E principalmente o dever de não reclamar de nada!
Entristeço-me ao saber que permanece no poder a negligência com o povo, com a saúde pública... Sou sim a favor de programas sociais como o Bolsa Família. Acho que o povo precisa de ajuda! Mas ajudar o povo é investir em capacitação, educação, geração de empregos...Incentivos fiscais pras empresas migrarem pros estados mais necessitados. E não, não estou falando da redução do IPI que faz o brasileiro se endividar ainda mais! Cito como exemplo a Coréia do Sul, que após ser devastada pela guerra passou os últimos 20 anos investindo em educação e hoje é um país competitivo, digno e honesto (e não, não quero me mudar pra lá! Sou brasileira e quero viver bem no meu país!!!).
Critico a corrupção e a impunidade, e esta é uma crítica apartidária, porque a podridão está disseminada em um país que elege um palhaço que nunca apresentou sequer um projeto de lei. Onde ninguém nunca sabe de nada. Onde a falta de chuva não é culpa do aquecimento global causado por nós humanos que mesmo na maior seca da PORRA continuamos lavando nossos carros e calçadas, mas de um partido político X ou Y. Critico aqueles que pedem por mudanças políticas mas estão ocupados demais em churrascos, bares ou em férias no exterior pra votar no seu candidato! Critico a esquerda caviar, postando viva isso, viva aquilo, direitos iguais de seus Iphones... passeando de carro importado! Critico os filhinhos de papai esquerdistas que ficam sujando o facebook falando da Tucanada Burguesa, mas foi criado nas melhores escolas pagas pelo papai burguês! Burguesinho hipócrita! Esquerda Caviar... isso sim me enche o saco!
Critico passarmos a mão na cabeça e endossarmos a permanência no poder de um governo que enriqueceu familiares, nós do ABC com seus 30 e tantos, conhecemos e muito bem o filho de um ex Presidente, que vagava de bar em bar em busca de confusão e hoje é um empresário famoso e de sucesso! De onde vem esse dinheiro, a matemática explica! Freud não...
Amo meu país! E minha tristeza é por não enxergar solução nem futuro próspero para as pessoas que assim como eu não sabem o que será do dia de amanhã...
Sou cidadã, quero colher os frutos dos meus impostos!
Torço para que a PresidentA (odeio ter que assassinar a língua portuguesa ao escrever assim!) venha neste novo mandato de coração aberto, disposta a brigar pelo povo mas também pela classe média, provedora deste país! Torço para que cada vez mais unidos, nós o povo brasileiro, miscigenado por essência, não venhamos a nos separar por campanhas que pregam isso! É hora de cobrar mudança sem hipocrisia! Penso que os desabafos nas redes sociais, são nada mais desabafos impensados de cidadãos que assim como eu, temem pela sua família... e digo mais, se tá ruim pra nós, imagina praqueles que nem sabem direito o que está acontecendo!

“Dos filhos deste solo és mãe gentil! PÁTRIA AMADA BRASIL!!!!!!”




terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Quando ser bom se torna ruim




Acho que todo mundo tem o lado bom e o lado ruim, afinal os opostos pertencem um ao outro... e eu de verdade tento domesticar o gênio do mal que mora em mim e praticar a maior quantidade de boas ações gratuitas que eu posso, e sem esperar nada em troca. Mas na boa, parece que quanto mais legal a gente é, mais fértil é a imaginação das pessoas...que insistem em ignorar tudo de bom que já foi feito e divagar em corredores e cafés sobre possibilidades de maldades, ou achismos infundados.
É como se você não pudesse ser bom, sem estar escondendo alguma coisa... sem querer fuder alguém.
Se você ajuda alguém gratuitamente, a pessoa além de não agradecer, fica pensando, “agora ela me ajudou e eu to em débito”, e quando não pode pagar, fica arrumando defeito, afinal de contas, você não precisava ter ajudado, então se ajudou é porque algum interesse tinha... então “Foda-se você!” E já diria Victor Hugo: “os infelizes são ingratos; isso faz parte da infelicidade deles.”
O problema sou eu... que além de insistir em ser legal, acabo ficando triste com este tipo de coisa.
E não deveria, porque já escolhi o lado que quero estar.
Antigamente os que nasciam com algum talento especial e dedicavam-se a isso eram tidos como gênios, e os que não possuiam todo este talento, mas eram dedicados e esforçados, guerreiros. Estes eram admirados e ocupavam posição de destaque na sociedade.
Dentro desta lógica, o melhor aluno deveria ser referência, o funcionário mais esforçado deveria servir de inspiração, mas nem tudo que é óbvio é praticado. E hoje em dia, ser bom, tornou-se ruim! O melhor aluno tornou-se nerd, e o funcionário mais esforçado tornou-se puxa saco. Uma vez que dando o melhor de si elevam o padrão de exigência do restante do grupo.
E já que “prego que se destaca, toma martelada”, os que deveriam ser referência são excluídos do grupo e privados de oportunidades a que teriam mérito. Desta forma, o nível fica mais baixo e todos ficam mais confortáveis, sendo mais simples justificar as incompetência e a falta de esforço.
Esta é uma atitude natural de auto- preservação da incompetência, que limita a evolução em todos os sentidos e claro isso afeta empresas, educação, esporte e todos os segmentos onde se pratique essa "barbárie" de comportamento.
Mas com amor, inteligência, trabalho, inteligência emocional e muita paciência é possível se destacar entre os demais, que continuarão se lamentando e criticando quem faz acontecer.

E você já escolheu seu lado?!


Este texto foi inscrito como um desabafo pessoal, e ao pesquisar sobre o assunto encontrei o texto de Cezar Antonio Tegon, que forneceu muitos argumentos pro meu post. Quem quiser ler na íntegra:

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Feliz Ano Novo!


Estava aqui pensando sobre confraternizações de final de ano, essa época que bate o desespero geral de confraternizar com os amigos, com a família, com o pessoal do escritório, os vizinhos... de ligar só pra dar um oi!

Dos rituais, dos amigos secretos, das ceias fartas, repletas de pessoas que mal tivemos tempo de falar o ano todo.
Engraçado é que estou pensando tudo isso porque meu final de ano está atípico. Trabalho na Avenida Paulista e aqui estou ( e estarei amanhã até o meio dia!) e vejo a Paulista se preparar pra uma grande corrida, seguida de uma grande festa. E vejo pelo facebook todos os que amo já em ritmo de festa, Floripa, Guarujá.... lugares diversos, e o que nos mantém plugados mesmo longe é a vontade de permanecermos juntos no próximo ano.

Ontem eu estava altamente motivada cantando “Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo” customizando camisetas pra uma festa que faremos com amigos que ficaram em São Paulo por terem que trabalhar assim como eu, quando recebi uma ligação da minha empregada que trabalha comigo há quase dois anos dizendo que tinha arrumado o emprego do sonhos e que a partir de amanhã ( hoje!) não viria mais. E eu desabei a chorar...feliz por ela, que é merecedora do emprego que conseguiu, mas arrasada... gosto muito dela! Achava que quando tivesse filhos um dia, ela cuidaria pra mim... como cuidou de mim tantas vezes que precisei. Além de odiar o trabalho doméstico...E tomada por pensamentos de que definitivamente 2013 precisava acabar, com a cara inchada de chorar, acabei parando pra refletir.

Afinal o último dia do ano é seguido pelo primeiro dia do próximo... E o que muda efetivamente?

O que muda é a intenção. A energia canalizada. A esperança de uma nova chance, de fazer diferente, de fazer direito desta vez.
Momento de refletir as vitórias e os fracassos. Tudo aquilo que deixamos de fazer por simplesmente não ver o tempo passar... por excesso de trabalho, por falta de coragem.

E percebi que o que muda é que o tempo voa... e não volta para que possamos consertar o que descobrimos que poderia ser diferente e que o que ficou pra trás efetivamente escoa às 11h e 59 minutos do dia 31 de dezembro.

E que o dia primeiro do novo ano, vem repleto de novas oportunidades e promessas de realizar tudo aquilo aquilo que de alguma forma negligenciamos. Arrumar as gavetas, perdoar um amigo, ficar mais com os pais, mudar de emprego se este não te faz feliz... ou se é este emprego que te faz feliz, agarrá-lo com unhas e dentes pra que você seja o melhor. Amar mais,beijar mais... cuidar do corpo, fazer um check up, fazer exercício... cuidar da alma, agradecer mais... ouvir uma boa música sem pressa, sem nada mais pra fazer...

E é isso que eu desejo a todos amanhã... que aproveitem a noite mágica pra renovar as esperanças! E agarrem esta nova chance de fazer mais, sorrir mais, amar mais... porque isso é o Ano Novo! Isso e uma festa incrível!

Feliz Ano Novo!

Inspirado pelo filme Feliz Ano Novo e pelo pedido de demissão da minha empregada, Martinha.